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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Depois da chuva.



Eu não sei o que tá acontecendo comigo. Tô me sentindo tão vazia, tão... sei lá. Nunca me senti assim. Tão frágil a ponto de não conseguir mais fazer nada, nem sorrir, ou pelo menos fingir um sorriso falso durante o dia. Já faz tanto tempo que eu não choro, que eu não fico triste, e ontem à noite eu chorei. Chorei, porque não conseguia mais segurar o choro. Chorei por que passou tanto tempo segurando essas lágrimas, que chega uma hora que não dá mais pra aguentar. E aí eu chorei... me agarrei no travesseiro e chorei. Pensei, pensei, e chorei mais um pouco. E quanto mais eu pensava, mais eu chorava. São vários motivos, e eu tento ser forte, mas não consigo. E não tem ninguém  pra me entender, não tem ninguém pra eu desabafar... Pra me decifrar. Sou eu e a tela do computador; a tela do computador e eu. Por isso eu escrevo. Escrevo por que assim posso colocar meus sentimentos em palavras, e tirar um pouco desse peso que há em mim. Não escrevo pra parecer bonito aos olhos dos outros, nem pra agradar ninguém. Escrevo pra mim, e somente a mim. Pois essa dor é minha, e só eu sei o que eu tô sentindo. Ou melhor... Eu sei? É, acho que pensar demais faz a gente chorar. É que a gente pensa, vê a realidade, percebe que tá ruim, começa a enxergar mais os problemas, e o pior de tudo, a não encontrar suas soluções.
E no meio desse pensamento todo, pensei em você – No meio de uma lágrima qualquer, caiu uma lágrima por causa de você. Especialmente por você. E aí eu chorei mais. Chorei por que você não tá aqui do meu lado. Se você tivesse, seria tão mais fácil... Se você tivesse aqui, não seria assim. Você não sabe o quanto difícil tá sendo sem você aqui. É que você é como uma luz pra mim. Às vezes –quase sempre -  a vida tá difícil, tá tudo escuro, sem razão, e aí você aparece, pra tirar toda essa escuridão, todo esse frio que tô sentindo – não só lá fora, como aqui dentro também – E aí você vem, e tudo fica bem. Aí você chega e parece como uma luz no fim do túnel. Um pote de ouro no fim do arco-íris. Ninguém vê, mas ele tá lá. Tá longe, quase invisível,  mas todo mundo sabe que ele tá ali, só ali. Mas eu sei que é preciso passar pelas lágrimas pra chegar nos sorrisos, e sei também que depois da chuva sempre vem o arco-íris...

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